Administracion de Empresas

martes, 31 de julio de 2012

Quadro I Balanço das Famílias

O passivo das empresas consiste dos empréstimos com os bancos e das ações por elas emitidas. Os itens do ativo são os seguintes: 
1) papel moeda, 
2) depósitos bancários, 
3) títulos emitidos pelo governo e 
4) os bens de capital das empresas. 
Obviamente, o total do ativo deve ser igual ao total do passivo como indicado no quadro abaixo (Quadro II). Os bancos têm como fonte de seus recurso os depósitos das famílias e das empresas. As aplicações dos recursos dos bancos consiste nas: i) reservas bancárias junto ao Banco Central, ii) em títulos públicos emitidos pelo governo, e iii) nos empréstimos feitos às famílias e às empresas. Por simplicidade não estamos considerando o capital próprio dos bancos, e admitindo também que as suas reservas sob a forma de papel moeda são iguais a zero. O Quadro III, a seguir, detalha o balanço patrimonial dos bancos.

lunes, 30 de julio de 2012

A Estrutura Agregativa dos Modelos Keynesianos

Os modelos de curto prazo podem ser construídos a partir de diferentes concepções da estrutura agregativa dos ativos existentes na economia. Para se ter uma idéia mais precisa desta questão, consideremos uma economia com quatro tipos de agentes econômicos:
a) as famílias, 
b) as empresas, 
c) os bancos e 
d) o governo. 
Numa especificação mais detalhada poderíamos introduzir outros tipos de intermediários financeiros além dos bancos, e levar em conta as relações financeiras desta economia com as demais economias do mundo. 2 Os ativos das famílias são constituídos de papel moeda, depósitos bancários, títulos emitidos pelo governo e ações das empresas. No passivo das famílias estão os empréstimos contraídos no sistema bancário. A diferença entre o total do ativo e os empréstimos é igual ao patrimônio líquido das famílias. 
Isto é: W = Cf + Df + Tf + A - Lf

domingo, 29 de julio de 2012

Modelos Keynesianos: Propriedades Básicas

Esta seção tem como objetivo apresentar algumas propriedades básicas dos modelos keynesianos. Em primeiro lugar, discute-se a estrutura agregativa destes modelos de curto prazo, baseada na agregação dos diferentes ativos da economia. Em seguida, é derivada a Lei de Walras, a partir das restrições orçamentárias do governo e do setor privado da economia. A seção prossegue com a definição da poupança, e finaliza com a apresentação da Lei de Walras quando as variáveis econômicas são consideradas contínuas. A hipótese de tratar as variáveis econômicas como se elas fossem contínuas, permite uma análise mais simplificada, do ponto de vista técnico, de alguns modelos econômicos.

sábado, 28 de julio de 2012

AS CURVAS IS E LM: A DEMANDA AGREGADA

As curvas IS e LM são os lugares geométricos, no plano formado pelas variáveis taxa de juros e nível de renda real, dos pontos que asseguram equilíbrio nos mercados de bens e serviços e monetário, respectivamente. Este capítulo tem como objetivo, apresentar os fundamentos dessas duas curvas, explicitando diversos casos particulares que têm servido de base para disputas sobre a potência das políticas monetária e fiscal. Introduz-se, também, algumas hipóteses sobre a dinâmica de ajustamento dos mercados monetário e de bens e serviços, quando a economia é submetida a choques provenientes de mudanças das variáveis exógenas que movem o modelo. 
A curva de demanda agregada é o lugar geométrico no plano formado pelas variáveis nível de preços, ou de inflação, e nível de renda real, dos pontos que correspondem ao equilíbrio simultâneo nos mercados monetário e de bens e serviços. O equilíbrio de um mercado para um produto qualquer é determinado a partir da interseção marshalliana, pela interseção das duas lâminas da tesoura: a de demanda e a da oferta. A curva de demanda agregada, embora de natureza diferente das curvas de demanda de equilíbrio parcial, é um instrumento importante para analisar-se o equilíbrio geral de curto prazo da economia como um todo. Este capítulo apresenta também as principais propriedades da curva de demanda agregada. A outra lâmina da tesoura, a oferta agregada, será estudada no próximo capítulo.

viernes, 27 de julio de 2012

Inflação e Nível de Atividade Econômica - IV

Uma outra possibilidade para explicar a ocorrência de hiatos negativos ou positivos do produto, se obtém com o deslocamento da curva de oferta agregada, em virtude de choques de oferta. Estes tipos de choques só passaram a ser estudados, e consequentemente serem discutidos na literatura econômica do hemisfério norte, depois do primeiro choque do petróleo no início da década dos 70. A Figura 4b representa três situações de equilíbrio de curto prazo, nas quais o produto real é menor (y y) 2 < , igual (y = y) e maior (y y) 1 > do que o produto potencial. O primeiro caso descreve um choque de oferta adverso, em que a curva de oferta desloca-se de So So para S2 S2; na segunda hipótese o hiato do produto é nulo (h = y − y =0 ) ; a terceira hipótese é um choque de oferta favorável, com a curva de oferta agregada mudando sua posição de So So para S1 S1. 
A Figura 1, que descreve o ciclo econômico, mostra que o produto real embora desvie-se do produto potencial, eventualmente retorna ao nível de pleno emprego. A implicação deste fato é que os equilíbrios de curto prazo, que correspondem aos pontos E1 e E2 da Figura 4, são temporários. Portanto, devem existir forças que movem a economia na direção do equilíbrio do produto de pleno emprego. No capítulo 5 serão desenvolvidos vários modelos que procuram estudar a dinâmica macroeconômica, onde o papel das expectativas dos agentes econômicos é fundamental no processo de ajustamento de uma situação de equilíbrio de curto para longo prazo.

jueves, 26 de julio de 2012

Inflação e Nível de Atividade Econômica - III

O equilíbrio de curto prazo da economia será obtido pela interseção das curvas de demanda e oferta agregada, como indicado na Figura 4. Na Figura 4a estão representadas as três situações: i) quando a curva de demanda agregada estiver na posição Do Do o produto real no equilíbrio de curto prazo coincidirá com o produto potencial; ii) se a curva de demanda agregada for dada por D1 D1, o produto real será maior do que o produto potencial (y y) 1 > ; e iii) quando a curva de demanda agregada for dada por D2 D2, a economia estará numa recessão, pois o produto real estará abaixo do produto potencial (y y) 2 < . Observe-se, então que os deslocamentos da curva de demanda agregada são capazes de explicar fatos que ocorrem como o fenômeno do ciclo econômico observado nas economias capitalistas.
a) Choques de Demanda b) Choques de Oferta

miércoles, 25 de julio de 2012

Inflação e Nível de Atividade Econômica - II

Um outro fato estilizado importante, é de que não se observa nas economias capitalistas modernas nenhuma correlação entre produto potencial e taxas médias de inflação. Assim, poderíamos ter taxas médias de inflação iguais a π1 e e π2 e consistentes com o mesmo produto potencial y , como indicado na Figura 2. Isto é equivalente a afirmar que o produto potencial independe da taxa de inflação. Um dos avanços da pesquisa macroeconômica no período pós-guerra foi justamente o de construir modelos capazes de explicar este tipo de relação entre a taxa de inflação e o nível do produto real. 
 A existência de uma equação que reúne a taxa de inflação e o nível do produto real é insuficiente para determinar-se o valor de cada uma delas, pois, com uma única equação não se pode resolver um modelo com duas incógnitas. Nos capítulos 2 e 3 desenvolve-se um modelo baseado no comportamento dos indivíduos com relação a dois tipos de decisões: i) de como eles dispõem os seus patrimônios entre os vários ativos existentes na economia, e ii) como esses indivíduos gastam os rendimentos obtidos com os recursos que empregam no processo produtivo, no consumo e na expansão de capacidade produtiva. Este modelo estabelece, debaixo de algumas condições, uma relação negativa entre a taxa de inflação e o produto real. A curva DD da Figura 3 representa tal relação. Ela é denominada de curva de demanda agregada, e sua localização no plano π-y depende das políticas monetárias e fiscal.
Figura 3. A Curva de Demanda Agregada

martes, 24 de julio de 2012

Inflação e Nível de Atividade Econômica - I

A inflação e o nível de atividade econômica, medido pelo produto real da economia, são variáveis centrais na teoria macroeconômica moderna, que procura estudar as interrelações entre as mesmas. Um gráfico que ajuda a compreender a dinâmica dessas variáveis, coloca no eixo vertical a taxa de inflação e mede no eixo horizontal o nível do produto real, como indicado na Figura 2. A abcissa y corresponde ao valor do produto potencial da economia, também denominado de produto de pleno emprego, situação onde todos os fatores de produção estão plenamente ocupados. Um fato estilizado que se observa nas economias capitalistas é de que os preços, em geral, são procíclico. Isto significa dizer que se o produto real estiver acima do produto potencial, a taxa de inflação estará também acima da sua taxa de tendência; o contrário ocorrendo quando a economia estiver em fases recessivas. A curva SS da Figura 2 representa este fato. Com efeito, se πo e for a taxa média de inflação, para valores de π acima de π (π π ) o e o > e , o produto real é maior do que o produto potencial (y > y) . Por outro lado, quando π for menor do que π (π π ) o e o < e , o produto real será inferior ao produto potencial (y < y) . A curva SS que representa este fenômeno é denominada de curva de oferta agregada da economia.

lunes, 23 de julio de 2012

Ciclo e Crescimento Econômico - III

O desenvolvimento teórico que se seguiu à publicação da Teoria Geral, demonstrou que Keynes estava errado quanto à hipótese de equilíbrio com desemprego. O funcionamento do sistema de preços e o comportamento dos agentes econômicos terminam por levar as economias de mercado de volta ao nível de pleno emprego, quando algum distúrbio as coloquem momentaneamente numa situação de desemprego. 
Todavia, a intervenção do governo no processo econômico pode ser justificada por dois motivos. Em primeiro lugar, as políticas monetária e fiscal se usadas apropriadamente, podem contribuir para diminuir a amplitude dos ciclos, fazendo com que a trajetória do produto real seja mais suave, consequentemente mais próxima daquela do produto potencial. Em segundo lugar, se a economia for deixada à sua própria sorte, o processo de ajustamento dinâmico pode ser bastante lento. 
O custo social de se deixar a economia seguir seu próprio curso seria, então, bastante alto, em termos de recursos ociosos ou daqueles utilizados intensivamente. A trajetória cíclica da Figura 1 descreve esta concepção da dinâmica macroeconômica. A economia tende a se mover na direção do nível de pleno emprego, quando, por qualquer razão ela se afasta de sua rota de longo prazo. Com efeito, quando a economia entra numa fase recessiva, ela acaba por retornar gradualmente ao nível de pleno emprego; o mesmo acontecendo quando ela entra num período de aquecimento, com uso intensivo dos seus recursos. O caminho tracejado da Figura 1 seria o resultado da política do governo para regular o nível da atividade econômica. Esta trajetória tracejada retrataria intervenções que tiveram sucesso em diminuir as flutuações econômicas. Obviamente, as intervenções do governo podem produzir resultados indesejáveis, aumentando o grau de instabilidade na economia, e amplificando os distúrbios no sistema. 
A avaliação do desempenho das políticas de intervenção do governo, que tinham como objetivo diminuir as flutuações da atividade econômica, é um tema bastante controvertido, sobre o qual inexiste, no momento, uma resposta definitiva. Exemplos de fracasso e de sucesso são bastante fáceis de encontrar, bastando para isto examinar-se a história recente de qualquer país do mundo capitalista.

domingo, 22 de julio de 2012

Ciclo e Crescimento Econômico - II

Analiticamente o produto real é decomposto em duas componentes; i) tendência
(yt) e ii) ciclo (yc). Isto é:
y = yt + yc
A componente de tendência, da Figura 1, é uma reta que depende do tempo t. Esta
componente é denominada de produto potencial:
y t y t
t =α +β = t
A componente cíclica, o hiato do produto (ht), é, então, definida por:
y =y h t + t

A especialização do trabalho na macroeconomia atribui a tarefa de estudar as forças que determinam o produto potencial (y ) t à teoria do crescimento econômico, e aos modelos agregativos de curto prazo, cabem explicar as razões que levam o produto a desviar-se do nível de pleno emprego dos fatores de produção (h y y ) t t t = − . 
Uma questão básica da macroeconomia é saber se as economias de mercado, quando estão operando a níveis diferentes do produto de pleno emprego, possuem mecanismos automáticos capazes de trazê-las de volta para o pleno emprego. A Teoria Geral de Keynes pretendia demonstrar que as economias capitalistas poderiam permanecer em equilíbrio, com elevadas taxas de desemprego. A terapêutica que se seguia deste diagnóstico, é de que o governo deveria intervir, através de combinações das políticas monetária e fiscal, com o objetivo de manter as economias capitalistas operando a pleno emprego.

sábado, 21 de julio de 2012

Ciclo e Crescimento Econômico - I

O nível de atividade econômica apresenta um comportamento cíclico, com o produto real alternando épocas de recessão com períodos de aquecimento. A Figura 1 é uma representação estilizada deste fato. A reta AB representa o crescimento do (logaritmo) do produto potencial ao longo do tempo, e a inclinação desta reta mede a taxa de crescimento da capacidade produtiva da economia. A evolução do produto real é descrita pela trajetória cíclica da Figura 1. A economia nesta trajetória está, em geral, ou com recursos ociosos, ou com utilização da mão-de-obra e do capital, ocorrendo um hiato entre o produto efetivamente gerado e o produto potencial.
Figura 1. Ciclo e Crescimento Econômico

viernes, 20 de julio de 2012

INTRODUÇÃO AOS MODELOS MACROECONÔMICOS

Esta introdução tem como objetivo apresentar algumas questões básicas e certos aspectos metodológicos que são importantes no estudo dos modelos agregativos de curto prazo. Estes modelos procuram captar as interrelações entre os diversos mercados na economia; permitem que se analise e se compreenda o papel das políticas monetária e fiscal na determinação dos diversos agregados macroeconômicos; e são capazes de identificar as possíveis fontes de instabilidade que produzem os ciclos econômicos observados nas economias capitalistas modernas.

miércoles, 18 de julio de 2012

condiciones

Entre las condiciones que deben existir en un país para favorecer este crecimiento a largo plazo se pueden destacar las siguientes: Competencia interna y externa que contribuye a acelerar las innovaciones tecnológicas, a aumentar la calidad de los productos y a abaratar sus costes. Los regímenes de monopolio dificultan este progreso. 
Un sistema legal eficaz, que sea capaz de resolver los litigios con rapidez. 
Un mercado de capital desarrollado, capaz de promover el ahorro y de canalizarlo hacia la inversión. 
El equilibrio macroeconómico: situaciones de desajustes como por ejemplo un déficit comercial o un déficit público excesivo, terminan afectando negativamente al crecimiento económico. 
Una tasa de inflación moderada: crea un clima más favorable para la inversión, favorece la competitividad internacional, evita una escalada de precios que dificulte el crecimiento económico, etc.

martes, 17 de julio de 2012

Crecimiento económico y desarrollo

Cuando se analiza el crecimiento económico hay que distinguir entre el corto plazo y el largo: 
En el corto plazo este crecimiento responde principalmente a variaciones en la demanda agregada, mientras que en el largo plazo el papel principal corresponde a la oferta agregada.
El crecimiento a largo plazo es consecuencia de un aumento de los recursos productivos (mientras que a corto plazo estos suelen ser más o menos fijos), además también influye el aumento de la población y, muy especialmente, las mejoras tecnológicas.

lunes, 16 de julio de 2012

impuestos funcionan ya de por sí como estabilizadores:

Los impuestos funcionan ya de por sí como estabilizadores: 
Si baja la renta disminuye la recaudación impositiva (lo que contribuye a reducir el impacto negativo de la bajada) y cuando sube aumenta la recaudación (modera el crecimiento de la economía). 
La intervención del gobierno en la economía con intención de neutralizar los movimientos de los ciclos económicos cuenta con muchos detractores; de hecho, los resultados obtenidos históricamente con estas políticas han sido a veces bastante mediocres.
 Los críticos a la actuación pública sostienen que los gobiernos suelen centrar su actuación en políticas de demanda, que a largo plazo apenas tienen efecto sobre el nivel de producción ni sobre el empleo. Por ello entienden que serían más eficaces políticas de oferta.

domingo, 15 de julio de 2012

Teorías sobre los ciclos económicos

La política económica del gobierno se dirige a atenuar las fluctuaciones que producen los ciclos, con la intención de conseguir un ritmo de crecimiento estable en el largo plazo, lo que exige tener los precios controlados: Tan malo es una fase baja del ciclo con desempleo, como una fase alta con tensiones inflacionistas (termina generando una serie de desajustes que al final lleva a la economía a una fase de estancamiento). 
Entre las distintas medidas estabilizadoras que puede adoptar el gobierno, las hay de política fiscal y de política monetaria. 
En época de recesión: reducción de los impuestos, aumento del gasto público, incremento de la oferta monetaria, etc. Estas medidas pueden adoptarse individual o conjuntamente. En época de expansión: el gobierno adoptará las medidas contrarias a las anteriores, es decir, reducción del gasto público, contracción de la oferta monetarias, etc.

sábado, 14 de julio de 2012

cuatro etapas:

Si nos centramos en el análisis del ciclo podemos distinguir cuatro etapas:
 Valle: es el punto más bajo del ciclo y se caracteriza por que la capacidad productiva está infrautilizada, hay desempleo, caída de los beneficios de las empresas, las inversiones están estancadas, etc. Recuperación: comienzan a aumentar las ventas y los beneficios, el desempleo desciende, se vuelven a acometer nuevas inversiones, los precios comienzan lentamente a crecer. 
Pico: punto álgido del ciclo. La capacidad productiva está plenamente utilizada lo que dificulta mantener el ritmo de crecimiento; las tensiones sobre los precios empiezan a ser muy fuertes; hay dificultades para encontrar mano de obra cualificada; las expectativas empresariales comienzan a deteriorarse ante el repunte de la inflación, repercutiendo negativamente sobre las inversiones previstas. 
  Contracción: el gobierno, en su lucha contra la inflación, adopta medidas de enfriamiento de la economía, lo que se traduce en caída de ventas y beneficios; el paro comienza a repuntar; en este ambiente de desánimo las inversiones se resienten; se disparan las suspensiones de pago y las quiebras, etc. Hay que señalar que en un ciclo económico la fase de subida no tiene por qué tener la misma duración que la de bajada, de hecho últimamente las fases alcistas han tendido a ser notablemente más prolongadas que las bajistas.

viernes, 13 de julio de 2012

Ciclos económicos


Los ciclos económicos son variaciones en el ritmo de crecimiento del PIB que se producen de manera repetitiva en el tiempo.
Si se observa la evolución durante un largo periodo del ritmo de crecimiento del PIB se puede observar como va describiendo ondas con cierta regularidad. 
Cada onda corresponde a un ciclo económico.
En la evolución a largo plazo del PIB se pueden distinguir cuatro fases:
Tendencia: es la dirección que presenta a largo plazo.
Ciclos económicos: desviaciones que se producen de la tendencia y que se repiten con cierta periodicidad. Suelen durar varios años.
Variaciones estacionales: movimientos recurrentes que se producen en cada ejercicio.
Variaciones aleatorias: variaciones de carácter irregular.

jueves, 12 de julio de 2012

Políticas contra la inflación

En la lucha contra la inflación se suelen aplicar políticas destinadas a enfriar la demanda, ya sean fiscales o monetarias, con el fin de tratar de aminorar su ritmo de crecimiento y disminuir las presiones alcistas sobre los precios. 
También es importante controlar el crecimiento de la cantidad de dinero ya que hemos visto que éste tiene un impacto decisivo sobre el incremento de los precios. 
También va a ser fundamental convencer a sindicatos y empresarios para que moderen las subidas salariales. 
En el aumento de los precios juega un papel fundamental las expectativas inflacionistas: Si los sindicatos consideran que la inflación del próximo año va a ser del 10%, en las negociaciones de convenios colectivos solicitarán subidas como mínimo de ese importe. Este mecanismo contribuye a alimentar el propio proceso inflacionista. 
Por ello, la credibilidad del gobierno es fundamental en la lucha contra la inflación: Si el gobierno tiene un buen historial antiinflacionista, las estimaciones que realice sobre el crecimiento esperado de los precios gozarán de credibilidad y los diferentes actores económicos (empresarios, trabajadores, sindicatos, etc.) tratarán de ajustar sus peticiones de subida a estas estimaciones.

miércoles, 11 de julio de 2012

Inflación (II)

Efectos de la inflación 
La inflación afecta muy negativamente a la marcha de la economía: Perjudica a aquellas personas cuyas rentas suelen crecer menos que la inflación, como es el caso de los jubilados, los parados, etc. Beneficia a los deudores (el importe de sus deudas pierde valor) y perjudica a los acreedores. 
Genera incertidumbre, dificultando las inversiones: es muy difícil realizar con un mínimo de garantía previsiones a largo plazo de ingresos y gastos, ya que la variación de los precios puede echar por tierra todas las hipótesis. Los productos, al aumentar sus precios, pierden competitividad en el mercado exterior. Suele tener un impacto fiscal negativo: la inflación tiende a aumentar la carga tributaria. 
Veamos un ejemplo: hace un año compramos un inmueble por 100.000 euros que ahora vale 110.000 euros (inflación del 10%). 
En realidad no hemos ganado nada (110.000 euros de ahora equivalen a 100.000 euro de hace un año), pero si lo vendiéramos por esta última cantidad a efectos de Hacienda habríamos obtenido un beneficio de 10.000 euros por los que tendríamos que pagar impuestos.

martes, 10 de julio de 2012

Teoría cuantitativa del dinero

Esta teoría dice: 
El crecimiento de la cantidad de dinero que supera al crecimiento real de la economía (depurado los precios) se termina traduciendo en un incremento de los precios. 
Tasa de crecimiento de la cantidad nominal de dinero = tasa de crecimiento de la renta real + tasa de inflación Veamos un ejemplo: Si una economía en términos reales aumenta un 3% y la cantidad de dinero en circulación aumenta un 10%, la diferencia (7%) se traduce en un aumento de precios. La Teoría Cuantitativa mantiene que cuando el banco central aumenta rápidamente la oferta monetaria el resultado es una elevada tasa de inflación. Para explicar su teoría comienza por definir la "velocidad del dinero": mide la velocidad a la que el dinero circula (cambia de mano)
. V = ( P * Y ) / M 
Donde: 
" V ": es la velocidad de circulación del dinero
 " P ": nivel de precios de la economía 
" Y ": PIB en términos reales (depurado el efecto de los precios) 
" P * Y ": PIB nominal 
" M ": cantidad de dinero en circulación 
Esta fórmula nos dice que si el PIB de una economía es de 1 billón de euros (= P * Y ) y la cantidad de dinero es de 0,1 billón de euros, éste dinero tendrá que cambiar 10 veces de mano a lo largo del año. Si despejamos de esta fórmula el nivel de precios:
  P = ( V * M ) / Y 
Teniendo en cuenta que la velocidad de circulación del dinero suele ser bastante estable en el tiempo y admitiendo, como sostiene la escuela clásica, que el dinero es neutral (no afecta al nivel de producción), de aquí se deduce que si aumenta la cantidad de dinero necesariamente esto termina provocando un aumento de precios.

lunes, 9 de julio de 2012

Los factores que favorecen la inflación:

Fuerte ritmo de crecimiento de la economía, con una oferta que no es capaz de satisfacer la demanda, esto provoca una presión al alza sobre los precios. 
Presión en los costes: fuerte subida de los salarios por presión de los sindicatos, subida del precio del petróleo, aumento del coste de las importaciones por deterioro del tipo de cambio, etc. Todo ello se traduce en subidas de precios. 
Aunque los dos factores anteriores explicarían una subida de precios, para que ésta se convierta en una espiral inflacionista es necesario que haya un fuerte aumento en la cantidad de dinero, para que éste pierda valor y los precios se disparen.

domingo, 8 de julio de 2012

La inflación mide el aumento de estos indicadores:

La inflación del año 2001 de una economía (medida por el IPC) será: Inflación 2001 = (IPC 2001 - IPC 2000) / IPC 2000 Por ejemplo: el IPC de Portugal en el año 2000 es de 156 y en el 2001 de 162. 
Calcular la inflación de este último ejercicio. 
Inflación 2001 = 162 - 156 / 156 = 3,8% 
Cuando la subida de los precios es muy elevada se habla de que el país sufre hiperinflación (tasas superiores al 100%). ¿Cómo se llega a esta situación? El país tiene unos gastos muy elevados (militares, burocracia, ineficiencia, corrupción, etc.) y sus ingresos son muy reducidos (fraude fiscal). Para atender sus gastos el banco central comienza a emitir grandes cantidades de dinero, lo que hace que éste pierde valor y la inflación se dispare.

sábado, 7 de julio de 2012

Veamos algunas diferencias:

Si el precio de los coches importados aumenta, este aumento afecta al IPC (es un bien que se consume), pero no al deflactor del PIB (las importaciones no forman parte del PIB). 
Si el precio de los ladrillos fabricados en el país aumenta, esta subida no afecta al IPC (no es un bien que se suela consumir), pero si al deflactor del PIB (forma parte del mismo).

viernes, 6 de julio de 2012

Inflación (I)

La inflación se define como una subida generalizada (afecta a todos los sectores de la economía) y continua (durante un periodo prolongado en el tiempo) de los precios de los bienes y servicios.
La inflación es un reflejo de que el dinero pierde valor, por lo que para adquirir un bien habrá que entregar cada vez una mayor cantidad de dinero. 
La inflación se mide mediante unos indicadores que recogen el aumento de los precios. Los dos más utilizados son: 
El Indice de Precios al Consumo (IPC): mide el nivel de los precios de aquellos bienes y servicios que adquieren los consumidores.
 El deflactor del PIB: mide el nivel de los precios de todos los bienes y servicios que componen el PIB de una economía.

jueves, 5 de julio de 2012

b) Políticas de oferta


Tratan de actuar sobre la curva de oferta agregada, desplazándola hacia la derecha. Son diferentes medidas orientadas a conseguir mejorar la tecnología, mejorar la productividad, incrementar la tasa de ahorro e inversión, etc.
Algunas medidas que podrá adoptar el gobierno son:

Fomento de la competencia: vigilancia de posiciones monopolísticas, liberalización de los mercados, privatizaciones, desregulaciones, etc.
Capacitación de los trabajadores, ayudas a proyectos de inversión (subvenciones, desgravaciones, etc.).
Incentivos en I+D (investigación y desarrollo).
Mejoras de las infraestructuras.
Reducción de impuestos a trabajadores y empresas.
Subvenciones a empresas que creen empleo.

miércoles, 4 de julio de 2012

a) Política de demanda


Incluye medidas destinadas a relanzar la demanda. Pueden ser:


Medidas de política fiscal (bajar impuestos, aumentar el gastos público).
Medidas monetarias: aumentar la oferta monetaria para bajar los tipos y relanzar la inversión.
Medidas que afectan al tipo de cambio: dirigidas a depreciar el tipo de cambio y relanzar las exportaciones.
La eficacia de estas medidas dependerá de cómo de lejos se encuentre la economía de su nivel de producción de pleno empleo:
Si está muy por debajo es posible que estas medidas consigan aumentar el nivel de empleo, pero si la economía se encuentra próxima a su nivel de pleno empleo estas medidas suelen incidir poco en el empleo y generan en cambio inflación, con pérdida de competitividad internacional.

lunes, 2 de julio de 2012

¿Cómo se mide el paro?

La población adulta de un país se clasifica en población activa (incluye las personas ocupadas y aquellas que no tienen trabajo pero que querrían trabajar) y población inactiva (aquel colectivo que no tiene trabajo ni lo busca: amas de hogar, jubilados, estudiantes, etc). 
Tasa de paro = nº de desempleados / población activa 
Para tratar de reducir el paro el gobierno puede adoptar medidas de política de demanda o de política de oferta.

domingo, 1 de julio de 2012

El paro y las políticas macroeconómicas

Cuando se habla de paro se pueden distinguir dos tipos muy diferenciados:
Paro friccional: se origina por el tiempo que transcurre para casar la oferta y la demanda de trabajo. Desde que persona comienza a buscar trabajo hasta que lo localiza transcurre un tiempo: envío de CV, visita a las oficinas de empleo, entrevistas, etc. 
Paro estructural: se produce cuando la demanda de trabajo es menor que la oferta de trabajo, o cuando hay desajustes entre el trabajo ofertado y el demandado (capacitación, localización geográfica, etc.).
 El paro que realmente importa es el paro estructural.