Existe, ainda, uma Conta 5 – que corresponde à Conta do Governo – mas que é apresentada à parte, denominada Conta Corrente das Administrações Públicas – e cujos lançamentos não têm contrapartida com as demais contas do Sistema de
Contas Nacionais.
Os lançamentos dos valores dessas contas seguem os preceitos contábeis das partidas dobradas que obedecem a dois princípios:
i) em cada conta, o total de débitos deve ser igual ao total de créditos;
ii) a todo crédito lançado em um conta corresponde um débito lançado em outra conta e vice-versa.
Com essas considerações, apresentamos, a seguir, um modelo das Contas Nacionais utilizado no Brasil, tendo como referência as quatro Contas mencionadas acima, além da Conta do Governo, seguido de um comentário sucinto sobre cada Conta.
(Observação: Estas contas são mostradas aqui mais para você ter uma visão de
como são apresentadas as Contas Nacionais do Brasil, do que por qualquer outra razão.
Você não deve se preocupar muito em entender essas contas, exceto, talvez, no tocante à Conta de Capital (formação bruta de capital fixo X poupança) que, recorrentemente tem sido objeto de questões nas provas de concursos públicos de Macroceconomia).
Comentários: Como se pode ver, a Conta do Produto Interno Bruto apresenta, do lado do débito, o pagamento das empresas aos fatores de produção, valendo observar que o excedente operacional bruto corresponde a todas as rendas pagas na economia, excluídos os salários e ordenados pagos aos empregados. Ainda do lado do débito
são somados os impostos indiretos (IPI/ICMS/ISS) e retirados os subsídios. O resultado final corresponde, assim, ao produto interno bruto a preços de mercado.
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