As despesas agregadas se compõem das seguintes categorias
de gastos:
a) Despesas pessoais de consumo (C) – incluindo aí os gastos das famílias com bens de consumo (alimentos, automóveis, etc.) e serviços (saúde, lazer, etc.).
b) Investimento privado bruto (I) – incluindo edificações, fábricas, equipamentos, máquinas e variações de estoques.
Vale lembrar que só são computados os bens e serviços “novos”, isto é, produzidos e vendidos (ou comprados) no ano considerado. Assim, a compra de um edifício com 5 anos de construção, ou de um carro usado não é computada no valor do PIB deste ano. Isto porque o valor deste edifício e deste carro já foi apurado no PIB do ano em que foram produzidos.
c) Gastos do governo (G) – incluem os dispêndios do governo
com os seguintes itens:
i) despesas correntes - aí incluídas as compras de bens e serviços para o funcionamento normal das agências governamentais e o pagamento de funcionários civis e militares.
ii) despesas de capital - compra de bens e serviços voltados para investimentos (construção de escolas, hospitais, estradas, etc.). Não entram nestes gastos do governo: as transferências governamentais, nem os dispêndios das empresas públicas (tipo Petrobrás, Vale do Rio Doce, Eletrobrás, etc.). Estes últimos são contabilizados no setor secundário, como setor privado.
d) Exportações líquidas (X - M) – aqui entendidas como o valor total das exportações de bens e serviços menos o valor das importações de bens e serviços.
Ou seja, pela ótica ou abordagem da despesa, o valor do produto interno bruto, a preços de mercado, é dado pela equação abaixo:
PIBpm= C + I + G + X - M
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