Figura A2. Estabilidade da Equação de Diferenças Finitas de 2a Ordem |
Demonstração: (Condição Necessária) Considere a função f (λ) = λ2 + a λ + b, que é
convexa, pois sua derivada segunda é positiva. Suponha que a solução de equilíbrio da
equação de diferenças finitas de segunda ordem é estável. Então, as raízes λ1 e λ2 da
equação f(λ) = 0 são, em valores absolutos, menores do que 1.
Portanto, f (1) > 0, que implica 1 + a + b > 0, e f (-1) > 0, que acarreta a seguinte
desigualdade 1 - a + b > 0. Obviamente estas duas restrições também são satisfeitas
quando as raízes forem complexas. Por outro lado, sabemos que λ1 λ2 = b.
Logo, se as
raízes forem complexas λ λ 1
2
2
= 2 = b < 1, e se as raízes forem reais o produto delas
deve ser menor do que 1, pois elas estão compreendidas entre -1 e 1. Consequentemente: 1
- b > 0. ( Condição Suficiente): Suponha que 1 + a + b > 0, 1 - a + b > 0 e 1 - b > 0. É fácil
verificar-se que em qualquer situação os valores absolutos das raízes λ1 e λ2 são menores
do que 1. Portanto, a solução de equilíbrio é estável.
A área hachureada da Figura A2 mostra a região na qual os valores dos parâmetros
a e b conduzem a uma solução de equilíbrio estável para a equação de diferenças finitas de
segunda ordem.
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