Uma maneira bastante simples de se entender o comportamento do mercado
monetário é através do mercado de reservas bancárias. A demanda de reservas bancárias
por parte dos Bancos Comerciais depende da demanda de depósitos à vista do público.
Isto é
Rd = τ D d
Como M=C+D=(δ+1)D, segue-se que a demanda de depósitos à vista é dada por
uma fração de quantidade demandada de moeda:
Combinando-se essas duas equações chega-se à equação de demanda de reservas
bancárias dos Bancos Comerciais:
Suponha-se que o Banco Central controla as reservas bancárias através da política
de mercado aberto (open-market), comprando ou vendendo títulos. Logo, a oferta de
reservas bancárias é dada por:
Rs = R
O equilíbrio no mercado de reservas requer que a quantidade ofertada seja igual à
quantidade demandada:
Rs = Rd
Substituindo-se as equações de demanda e oferta nesta condição de equilíbrio,
obtém-se:
( )
Figura 18. Mercado de Reservas Bancárias
O equilíbrio no mercado de reservas bancárias está representado graficamente na
Figura 18. O eixo vertical mede a taxa de juros, enquanto no eixo horizontal representase
o nível de reservas. Supõe-se que no curtíssimo prazo o nível de renda é constante e
que o nível de preços, assim como os parâmetros δ e τ estão dados. Quando o nível de
reservas bancárias é fixada em Ro, a taxa de juros de equilíbrio será igual a ro.
A figura 19 descreve a estática comparativa do modelo. Deslocamentos para cima
e para a direita da curva de demanda de reservas bancárias, provocados, seja por aumentos
do índice de preços, do nível de renda real, da taxa de recolhimento compulsório ou de
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redução da proporção que o público deseja manter seus meios de pagamentos sob a forma
de papel moeda, leva a um aumento da taxa de juros. Por outro lado, aumento do nível de
reservas de Ro para R1, como na Figura 19b, faz com que a taxa de juros diminua de ro
para r1.
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