Administracion de Empresas

viernes, 16 de noviembre de 2012

A Taxa de Juros e a Oferta Agregada

Uma das causas freqüentemente apontadas pelos empresários no Brasil, e em vários países da América Latina, para o crescimento dos preços é o aumento da taxa de juros. Os modelos normalmente apresentados nos livros textos são incapazes de explicarem este fenômeno, pois a taxa de juros não aparece como argumento na função de oferta agregada da economia. Esta seção introduz a taxa de juros na função de oferta agregada a partir de um modelo bastante simples que leva em conta o fato estilizado de que o desconto de duplicatas no sistema bancário constitui-se numa fonte importante de capital de giro, para as empresas pagarem seus fornecedores e a mão-de-obra empregada na produção. Admita-se que uma empresa competitiva vende sua produção a prazo. O preço de venda à vista seria igual a Pt. O preço a prazo embute a taxa de inflação esperada π t e +1 para o período t+1, quando o comprador efetuará o pagamento. A taxa de juros nominal que os bancos descontam às duplicatas é igual a rt. O salário nominal é igual a Wt. O lucro da empresa será , portanto, igual a :
onde yt é o nível de produção e Nt o volume de mão-de-obra empregada, relacionados através da função de produção yt = f(Nt). A condição de primeira ordem para a maximização do lucro é facilmente obtida derivando-se Lt com respeito a Nt, igualando-se o resultado a zero:
onde ρ t ∗ é a taxa de juros real : (1 ) (1 ) (1 ) 1 + = + + + r ∗ t t e t π ρ . A produtividade marginal da mão-de-obra é igual ao salário real vezes um mais a taxa de juros real. Quando a taxa de juros real aumenta, a mão-de-obra fica mais cara, e o volume de emprego diminui, pois a produtividade marginal do trabalho decresce com o aumento do emprego. A equação de demanda de mão-de-obra pode ser escrita, de maneira genérica, como função do salário real e da taxa de juros real. Em símbolos:

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