O contrato de trabalho estipula o salário nominal no início do período, todavia o
nível de emprego será variável de acordo com o nível de preços que efetivamente ocorrer
no período, pois a contratação ou dispensa de trabalhadores será feita de acordo com a
equação de demanda de mão-de-obra. Substituindo-se a quantidade de mão-de-obra dada
pela equação de demanda de mão-de-obra,
O nível de produção responde positivamente a aumentos do nível de preços e
negativamente a acréscimos no salário nominal.
Substituindo-se o valor do salário nominal, ω , na expressão anterior obtém-se a
equação da curva de oferta agregada:miércoles, 31 de octubre de 2012
martes, 30 de octubre de 2012
A Oferta Agregada: Um Exemplo Algébrico - I
Neste modelo os contratos de trabalho especificarão o salário nominal de cada trabalhador no início do período de produção, de sorte a igualar a oferta e a demanda de mão-de-obra, levando-se em conta o nível de preços esperado ao final do período. Denominando-se por ω o salário nominal que equilibraria o mercado de trabalho se o nível de preços for igual ao previsto, temos das equações de demanda e oferta de mão-deobra:
lunes, 29 de octubre de 2012
Modelo de Gray-Fischer - IV
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Figura 17. Curvas de Oferta Agregada Para Diferentes Índices de Preços Esperados |
domingo, 28 de octubre de 2012
Modelo de Gray-Fischer - III
Quando o nível de preços antecipado for igual ao observado, o volume de emprego
será igual a N e o nível de produção será igual a y , como ilustrado na Figura 16. Se o
nível de preços for maior do que aquele que era esperado (Po > Pe), o volume de emprego
será superior ao nível de pleno emprego ( N N ) 0 > , e o nível de produção também o será,
isto é, y y 0 > . Por outro lado, quando o nível de preços for inferior ao que era esperado
(P1 < Pe), haverá uma redução no nível de emprego e uma conseqüente diminuição da
produção na economia. Portanto, a curva S(Pe) indica os níveis de preços e de renda real
de equilíbrio, no curto prazo, para cada nível de preços esperado.
Figura 16. A Curva de Oferta Agregada: Curto x Longo Prazosábado, 27 de octubre de 2012
Modelo de Gray-Fischer - II
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Figura 15. A Determinação do Nível de Emprego |
viernes, 26 de octubre de 2012
Modelo de Gray-Fischer - I
O modelo de Gray-Fischer supõe que o mercado de mão-de-obra funciona do
seguinte modo. No início de cada período, com base no nível de preços que é antecipado
pelos trabalhadores e empresários, os salários nominais são determinados de sorte a
equilibrar a oferta e a procura de mão-de-obra. Os salários nominais permanecem fixos
durante todo o período de vigência do contrato de trabalho, e os empresários são livres
para contratarem e despedirem trabalhadores durante o período de vigência do contrato.
Neste modelo, portanto, não existe a assimetria de informação do modelo friedmaniano,
pois o salário nominal é determinado com base na expectativa de preços dos trabalhadores
e dos empresários. Como no modelo keynesiano, o modelo de Gray-Fischer admite que no
curto prazo, o salário nominal é rígido e que o mercado de mão-de-obra pode estar em
desequilíbrio. No longo prazo, como no modelo neoclássico, os salários e preços são
flexíveis de sorte a equilibrar o mercado de trabalho.
A Figura 14 ilustra o funcionamento do mercado de trabalho.
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Figura 14.A Determinação do Salário Nominal |
jueves, 25 de octubre de 2012
Modelo de Friedman - III
A equação de oferta de mão-de-obra depende do logaritmo do nível de preços esperado (pe). As demais equações são idênticas às equações do modelo neoclássico. O mercado de trabalho está sempre em equilíbrio. No curto prazo o nível de preços pode divergir do preço antecipado pelos trabalhadores. O equilíbrio de longo prazo requer que as previsões dos trabalhadores se materializem. As três últimas equações do modelo quando resolvidas fornecem a seguinte expressão para o volume de emprego da economia:
onde n = b − c δ +1−β é o nível de pleno emprego. Quando p > pe, segue-se que n > n e se p < pe n < n . Substituindo-se este valor de n na função de produção, obtém-se a seguinte equação de oferta agregada:
que é a Curva de Phillips do modelo friedmaniano.
Figura 12. A Oferta Agregada Figura 13. A Curva de Phillips
miércoles, 24 de octubre de 2012
Modelo de Friedman - II
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Figura 11. A Oferta Agregada: Modelo Friedmaniano |
martes, 23 de octubre de 2012
Modelo de Friedman - I
O nível de preços esperado Pe é exógeno, e no momento não nos interessa o mecanismo pelo qual os trabalhadores formam suas expectativas sobre o futuro. Graficamente a Figura 10 descreve o funcionamento do mercado de trabalho. Quando os trabalhadores acertam nas suas expectativas, Pe = P, o volume de emprego é igual a N .
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Figura 10. Mercado de Trabalho: Hipótese Friedmaniana |
lunes, 22 de octubre de 2012
Exemplo Algébrico - II
A Figura 9 mostra a curva de oferta agregada deste exemplo. Até o nível de preços
a curva de oferta agregada é positivamente inclinada. A partir daí ela é vertical
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Figura 9. A Curva de Oferta Agregada do Modelo Log-Linear: Salário Nominal Rígido |
domingo, 21 de octubre de 2012
Exemplo Algébrico - I
Admitiremos que o salário nominal ω é tal que, ao nível de preços p, o salário real é maior do que aquele que prevaleceria na situação de pleno emprego, ou seja:
Na hipótese oposta, quando o salário ω fosse tal que o salário real estivesse abaixo do salário real de pleno emprego, haveria excesso de demanda de mão-de-obra. Este excesso de demanda elevaria os salários nominais pois, por hipótese, eles não são rígidos para cima. Esta hipótese pode, portanto, ser descartada por não apresentar nenhum interesse prático.
sábado, 20 de octubre de 2012
Modelo Keynesiano - II
Figura 8. Oferta Agregada: A Hipótese Keynesiana de Salário Rígido
viernes, 19 de octubre de 2012
Modelo Keynesiano - I
A Figura 7 mostra o funcionamento do mercado de trabalho na hipótese keynesiana de salário rígido. Quando o salário nominal é igual a W , a quantidade demandada de mão-de-obra, ao nível de preços Po, é igual a No, como indicado na Figura 7. Nestas circunstâncias o salário real está acima daquele nível que equilibra o mercado de trabalho. Como o salário nominal não pode diminuir, o volume de emprego (No) ficará aquém do nível de pleno emprego ( N ) .
a) Salário Real x Volume de Emprego b) Salário Nominal x Volume de Emprego
Figura 7. Mercado de Trabalho: Salário Nominal Rígido
jueves, 18 de octubre de 2012
Exemplo Algébrico
onde y e n são, respectivamente, os logaritmos do produto real e do volume de emprego. A igualdade entre o salário real e a produtividade marginal do trabalho fornece a seguinte equação de demanda de mão-de-obra:
onde b = a + log β e ω e p são, respectivamente, os logaritmos do salário nominal e do nível de preços. A equação de oferta de mão-de-obra é dada por:
O mercado de trabalho estará em equilíbrio quando:
As quatro equações anteriores fornecem os seguintes valores para o nível de produto, o volume de emprego e o salário real na situação de equilíbrio:
miércoles, 17 de octubre de 2012
Modelo Neoclássico - VI
A economia estaria sempre em pleno emprego em virtude da flexibilidade de preços e de salários
Figura 6. Modelo Neoclássico: Oferta Agregada Vertical
martes, 16 de octubre de 2012
Modelo Neoclássico - V
Figura 5. Efeito de Mudança de Preços Sobre o Salário Nominal
o mesmo nível de emprego N, e o mesmo salário real W1/P1 = Wo/Po, como indicado na
Figura 5. Portanto, para qualquer nível de preços o volume de emprego é constante e igual
a N .
lunes, 15 de octubre de 2012
Modelo Neoclássico - IV
A Figura 4 mostra o equilíbrio do mercado de mão-de-obra. O volume de emprego é igual a N. O salário real é igual a Wo/Po e o salário nominal é Wo. Quando o nível de preços se altera, as curvas de demanda e oferta no plano W e N deslocam-se de tal sorte a manter
a) Determinação do Salário Real b) Determinação do Salário Nominal
Figura 4. Modelo Neoclássico: Equilíbrio do Mercado de Mão-de-Obra
domingo, 14 de octubre de 2012
Modelo Neoclássico - III
Admita-se que a quantidade de mão-de-obra ofertada depende do salário real do indivíduo, e que essas duas variáveis estão positivamente correlacionadas. Isto é:
Na Figura 3a representa-se esta equação pela curva SS. No eixo vertical mede-se o salário real e no eixo horizontal o volume de emprego. A curva é positivamente inclinada, pois supõe-se que o salário real e o nível de emprego movem-se na mesma direção pelo lado da oferta. Na Figura 3b o eixo vertical mede o salário nominal. Agora, para cada nível de preços corresponde uma curva de oferta.. Assim, para o volume de emprego igual a No, o salário nominal desejado pelos trabalhadores é igual a Wo quando o nível de preços é Po, e igual a W1 quando o nível de preços é P1.
a) Salário Real x Emprego b) Salário Nominal x Emprego
Figura 3. A Oferta de Mão-de-Obra
sábado, 13 de octubre de 2012
Modelo Neoclássico - II
a) Salário Real x Emprego b) Salário Nominal x Emprego
Figura 2. A Demanda de Mão-de-Obra
viernes, 12 de octubre de 2012
Modelo Neoclássico - I
Supõe-se que, no curto prazo, o estoque de capital é constante, daí K = K . A produtividade marginal da mão-de-obra é positiva (fN = ∂f/∂N > 0) e ela decresce quando a quantidade de mão-de-obra aumenta, isto é: fNN = ∂2 f/∂N2 < 0. A Figura 1 mostra a função de produção para um dado estoque de capital. No eixo vertical mede-se o nível de produção e no eixo horizontal a quantidade de mão-de-obra. A tangente num ponto da curva, como no ponto
A, por exemplo, é igual a produtividade marginal da mão-de-obra. Acréscimos no estoque de capital deslocam a curva OAB para cima e para a esquerda. Uma empresa competitiva que tem como objetivo maximizar o lucro, demandará uma quantidade de mão-de-obra tal que a produtividade marginal da mesma seja igual ao salário real, isto é:
jueves, 11 de octubre de 2012
A OFERTA AGREGADA
A oferta agregada no modelo de curto prazo, pode ser desenvolvida a partir de
diferentes concepções do funcionamento do mercado de mão-de-obra, da fixação de
preços pelas empresas, de diferentes hipóteses quanto à flexibilidade do sistema de preços
na economia e quanto aos mecanismos de formação de expectativas dos agentes
econômicos.
Em alguns modelos supõe-se mercados competitivos onde as empresas são
tomadoras de preços (price takers), com preços iguais aos custos marginais de produção,
em outros modelos admite-se que as empresas determinam seus preços adicionando-se ao
custo unitário de produção, uma certa margem (as empresas são, nestas circunstâncias,
price makers).
Em vários modelos, admite-se que existe, pelo menos no curto prazo,
rigidez nos salários, rigidez esta que é responsável pela existência de desemprego na
economia.
Nos modelos que serão apresentados a seguir, deduz-se uma correlação positiva,
no curto prazo, entre o nível de preços e o nível de renda real, ou entre a taxa de inflação
e a renda real. No longo prazo, o nível de preços ( ou a taxa de inflação) independe do
nível de renda real da economia. No curto prazo, o modelo apresenta propriedades
keynesianas com ajustes nas quantidades e nos preços. No longo prazo, o modelo torna-se
neoclássico, pois todos os ajustes são nos preços.
miércoles, 10 de octubre de 2012
A Determinação dos Preços Num Modelo Neoclássico com Expectativas Racionais - VII
Substituindo-se as demais equações do modelo na expressão acima, e levando-se em conta a solução adotada para o nível de preços esperado, chega-se ao seguinte resultado:
O nível de preços observado tem dois componentes. O componente antecipado depende das políticas monetária, fiscal e do nível do produto de pleno emprego. O segundo componente, que é a parte não antecipada, depende dos choques que ocorrem no sistema, sejam de política ou de comportamento dos agentes econômicos.
martes, 9 de octubre de 2012
A Determinação dos Preços Num Modelo Neoclássico com Expectativas Racionais - VI
Figura 39. Mudanças Antecipadas no Equilíbrio
A hipótese de que o nível de preços esperado permanecerá constante no futuro apesar de bastante plausível, eliminando-se a possibilidade do aumento dos preços por um processo de combustão espontânea, é casuística, pois não está fundamentada no comportamento dos agentes econômicos.
lunes, 8 de octubre de 2012
A Determinação dos Preços Num Modelo Neoclássico com Expectativas Racionais - V
Substituindo-se a solução da equ
ação de diferenças finitas nesta condição, obtémse Simplificando-se resulta:
Como α = 0, esta restrição só é satisfeita se:
Isto é, se acredita que os preços irão se estabilizar no futuro, eles se estabilizam hoje, e, portanto, para qualquer período tem-se:
domingo, 7 de octubre de 2012
A Determinação dos Preços Num Modelo Neoclássico com Expectativas Racionais - IV
Uma das características importantes desse modelo é de que ele não fornece o valor
esperado inicial pt
e para o nível de preços.
Para qualquer valor que se arbitre para pt
e temse
uma solução de equação de diferenças finitas. Colocando-se a mesma questão de outro
modo: qualquer valor previsto para o futuro é consistente com algum valor para pt
e .
Consequentemente, o modelo apresenta uma infinidade de soluções.
Outra propriedade importante desse modelo é de que se pt
e for diferente de
θ /α ( p θ /α ) t
e = , o nível de preços cresce indefinidamente, como se pode verificar no
diagrama de fases da Figura 38. O modelo produz uma "bolha"(bubble) para o nível de
preços, pois os preços subiriam por combustão espontânea, simplesmente pelo fato de se
prever que eles subiriam.
Figura 38. Diagrama de Fases
sábado, 6 de octubre de 2012
A Determinação dos Preços Num Modelo Neoclássico com Expectativas Racionais - III
A segunda equação nos diz que o nível do produto flutua randomicamente em
torno do nível de pleno emprego ( y ), de acordo com a variável aleatória ut.
As duas últimas equações representam as políticas fiscal e monetária que têm como
objetivo atingirem, na média, os valores f em. As variáveis vt e η
t são variáveis
aleatórias, e como as demais εt e ut, têm médias zero, variâncias constantes, não são
correlacionadas serialmente e são ortogonais entre si.
A hipótese de expectativa racionais eqüivale a dizer que o valor esperado do nível
de preços é igual à esperança matemática do mesmo, da distribuição condicionada pela
informação disponível no período t-1. Isto é:
No que se segue simplificaremos a notação representando a variável t-1 pt
e
+1 por
pt
e
+1, suprimindo o índice t-1, pois neste exemplo as esperanças matemáticas são
computadas no período t-1.
Tomando-se a esperança matemática de ambos os lados da equação de demanda
agregada e levando-se em conta que as esperanças matemáticas de yt , f e m, são
respectivamente, iguais a y , f e n , obtém-se o seguinte resultado:onde θ = − y + k + α m + γ f . Esta equação é uma equação linear de diferenças finitas de primeira ordem, cuja solução é dada por:
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