A oferta agregada no modelo de curto prazo, pode ser desenvolvida a partir de
diferentes concepções do funcionamento do mercado de mão-de-obra, da fixação de
preços pelas empresas, de diferentes hipóteses quanto à flexibilidade do sistema de preços
na economia e quanto aos mecanismos de formação de expectativas dos agentes
econômicos.
Em alguns modelos supõe-se mercados competitivos onde as empresas são
tomadoras de preços (price takers), com preços iguais aos custos marginais de produção,
em outros modelos admite-se que as empresas determinam seus preços adicionando-se ao
custo unitário de produção, uma certa margem (as empresas são, nestas circunstâncias,
price makers).
Em vários modelos, admite-se que existe, pelo menos no curto prazo,
rigidez nos salários, rigidez esta que é responsável pela existência de desemprego na
economia.
Nos modelos que serão apresentados a seguir, deduz-se uma correlação positiva,
no curto prazo, entre o nível de preços e o nível de renda real, ou entre a taxa de inflação
e a renda real. No longo prazo, o nível de preços ( ou a taxa de inflação) independe do
nível de renda real da economia. No curto prazo, o modelo apresenta propriedades
keynesianas com ajustes nas quantidades e nos preços. No longo prazo, o modelo torna-se
neoclássico, pois todos os ajustes são nos preços.
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