lunes, 31 de diciembre de 2012
A2. Equação de Diferenças Finitas Linear de Segunda Ordem - III
domingo, 30 de diciembre de 2012
A2. Equação de Diferenças Finitas Linear de Segunda Ordem - II
e que nos leva a concluir que xt é uma solução. Quando as raízes são complexas conjugadas elas podem ser expressas por:
sábado, 29 de diciembre de 2012
A2. Equação de Diferenças Finitas Linear de Segunda Ordem - I
onde b≠0. Quando k=0, a equação é denominada homogênea. A solução geral da equação de diferenças finitas de segunda ordem consiste de duas partes aditivas. A primeira, denominada solução de equilíbrio, é obtida através da resolução da seguinte equação:
viernes, 28 de diciembre de 2012
APÊNDICE - II
A análise da estabilidade da solução da equação pode ser feita com auxílio de um
diagrama de fase, onde marca-se o valor de xt no eixo das ordenadas e o de xt-1 no eixo
das abcissas, como indicado na Figura A1. A reta OA com ângulo de 45º, passando pela
origem, é o lugar geométrico dos pontos em que a abcissa é igual à ordenada: xt=xt-1. A
reta BC representa a equação xt=a xt-1 +k. A interseção das duas retas, OA e BC, é a
solução de equilíbrio da equação.
A Figura A1a mostra o caso em que a solução é estável, pois partindo-se de
qualquer valor inicial, como por exemplo xo, o valor de x converge gradualmente para o
ponto E.
No exemplo da Figura A1b, a solução é instável, pois a partir de qualquer valor
inicial de x, como xo, a trajetória da variável x diverge do ponto E.
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Figura A1. Diagrama de Fases |
jueves, 27 de diciembre de 2012
APÊNDICE - I
Este apêndice tem como objetivo apresentar alguns resultados básicos sobre
equações de diferenças finitas lineares de primeira e de segunda ordem, sistemas lineares
de equações de diferenças finitas de primeira ordem, equações diferenciais lineares de
primeira e de segunda ordem, e sistemas lineares de equações diferenciais de primeira
ordem, que são largamente utilizados no texto.
A1. Equações de Diferenças Finitas Linear de Primeira Ordem
A equação de diferenças finitas linear de primeira ordem é definida por:
e assim sucessivamente. Substituindo-se o valor de xt-1 da segunda equação na primeira,
o valor de xt-2 da terceira equação na expressão que daí resulta, e assim repetidamente,
até obter-se:
e a solução da equação é instável.
miércoles, 26 de diciembre de 2012
Informação Assimétrica - III
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Figura 21. Política Monetária Ativa e Estabilização da Economia |
Observe-se, então, que o parâmetro β da política monetária afeta tanto o nível de
preços, quanto o produto real. Se o governo tiver como objetivo de política econômica
diminuir a variância do produto, ele pode escolher o valor de β para atingir esta finalidade.
É fácil verificar-se que este valor é um (β=1). Nestas circunstâncias o Banco Central
consegue eliminar o efeito de qualquer mudança na velocidade-renda da moeda sobre os
níveis de preços e de produto real da economia, variando o estoque de moeda de sorte a
contrabalançar os movimentos da velocidade: i ) se a velocidade sobe o Banco Central
diminui o estoque de moeda; ii) se a velocidade diminui o Banco Central aumenta o
estoque de moeda.
A Figura 21 ilustra o que acontece em virtude da política monetária
ativa do Banco Central. Quando a velocidade sobe, deslocando a curva de demanda
agregada de DoDo para D1D1. o Banco Central reduz imediatamente o estoque de moeda,
fazendo com que a curva de demanda agregada volte para sua posição original. Quando a
velocidade-renda da moeda reduz-se, com a curva de demanda agregada deslocando-se de
DoDo para D2D2, o Banco Central aumenta o estoque de moeda de sorte a fazer com que a
curva de demanda agregada volte novamente para sua posição inicial.
martes, 25 de diciembre de 2012
Informação Assimétrica - II
onde m é o valor de mt quando inexistem choques na velocidade da moeda. Por outro
lado, quando ocorrem choques na velocidade-renda, o Banco Central procura agir de
maneira a contrabalançá-los, pois ele tem informações sobre estes choques no próprio
período t, enquanto o setor privado só saberá o que ocorreu com a velocidade no período
seguinte (t+1). Deste modo, a previsão do setor privado, no período t-1, para o estoque de
moeda no período t é igual a:
lunes, 24 de diciembre de 2012
Informação Assimétrica - I
Uma outra possibilidade da política econômica afetar de maneira sistemática o
nível do produto real, mesmo quando os preços são flexíveis, é no caso de informação
assimétrica dos agentes econômicos. Esta situação ocorre quando alguns agentes não têm
acesso a informações que outros possuem. Para formalizar um modelo com informação
assimétrica, considere-se as seguintes equações de demanda e oferta agregadas:
A primeira equação é a teoria quantitativa da moeda na sua forma clássica, com a
velocidade-renda da moeda sendo dada por duas componentes, uma constante e igual a υ,
e outra estocástica representada pela variável aleatória ε
t, com média igual a zero,
variância constante, e serialmente não correlacionada. A segunda equação é a Curva de
Phillips, sendo ut a variável aleatória que representa os choques de oferta, e com as
mesmas propriedades estatísticas de ε
t.
O sistema de equações anterior pode ser escrito em forma matricial, ou seja:
domingo, 23 de diciembre de 2012
Preços Rígidos - V
A Figura 20 trata do caso em que houve um aumento da componente não
antecipada da política monetária. A curva de demanda agregada desloca-se de DoDo para
D1D1. A curva de oferta não se desloca, pois os agentes econômicos não esperavam a
mudança da política monetária. O novo equilíbrio de curto prazo é dado pelo ponto E1. Se
o choque de demanda for permanente, o equilíbrio de longo prazo será dado pelo ponto E2.
Caso contrário, a economia volta para o seu antigo equilíbrio (ponto Eo).
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Figura 20. Efeito de Política Monetária Não Antecipada |
sábado, 22 de diciembre de 2012
Preços Rígidos - IV
As principais conclusões deste modelo podem ser obtidas a partir da análise dessas
duas equações. Elas são as seguintes:
a) A política monetária antecipada (m) afeta tanto o nível de preços como o nível de renda
real;
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Figura 19. Efeito de Política Monetária Antecipada |
c) A política monetária não-antecipada (vt) atua sobre o produto real e o nível de preços;
d) O nível de preços, na inexistência de choque, converge para o valor p = m + v − y ,
dado pela teoria quantitativa;
e) O nível do produto real depois de uma mudança na componente antecipada da política
monetária converge gradualmente para o produto de pleno emprego.
A Figura 19 mostra o que acontece com os níveis de preços e de renda real depois de um aumento na componente antecipada da política monetária. A curva de demanda desloca-se de DoDo para D1D1, e acurva de oferta desloca-se de SoSo para S1S1.
A Figura 19 mostra o que acontece com os níveis de preços e de renda real depois de um aumento na componente antecipada da política monetária. A curva de demanda desloca-se de DoDo para D1D1, e acurva de oferta desloca-se de SoSo para S1S1.
viernes, 21 de diciembre de 2012
Preços Rígidos - III
jueves, 20 de diciembre de 2012
Preços Rígidos - II
Conforme a finalidade de simplificar a álgebra na solução do modelo, suponha-se
que a equação de demanda agregada seja dada pela versão clássica da teoria quantitativa
da moeda:
miércoles, 19 de diciembre de 2012
Preços Rígidos - I
O modelo desenvolvido na última subseção leva a uma conclusão bastante radical
sobre a eficácia das políticas monetária e fiscal nos modelos keynesianos em que os preços
são flexíveis e as expectativas são racionais. esta proposição, que deve-se a Lucas, Sargent
e Walace, afirma que as políticas monetária e fiscal que são antecipadas pelos agentes
econômicos não afetam os níveis de emprego e de produto real da economia. Portanto,
apenas as políticas monetária e fiscal não-antecipadas afetam o nível de emprego e o
produto real. Obviamente, os responsáveis pela política econômica podem de vez em
quando, transitoriamente, ludibriar o público, atuando de modo não esperado. Mas isto não
poderia ser feito de maneira sistemática e permanente, pois os agentes terminariam por
descobrir o padrão de comportamento por trás da política econômica.
A proposição de ineficácia da política econômica depende da hipótese de
flexibilidade dos preços. Em outras palavras, quando os preços não forem flexíveis as
políticas monetária e fiscal influenciarão os níveis de renda real e de emprego da
economia. a rigidez no sistema de preços deve-se à existência de contratos explícitos ou
implícitos que, pelo menos no curto prazo, impedem os mercados de se ajustarem
instantaneamente, quando eles se defrontam com novas condições de política econômica.
Admita-se que existe uma certa rigidez na economia, de tal sorte que o nível de
preços seja igual a uma média ponderada do nível de preços do período anterior e daquele
que seria praticado se não houvesse rigidez:
martes, 18 de diciembre de 2012
Preços Flexíveis - VIII
Suponha-se que a partir de um certo momento há uma mudança na política
monetária, e a taxa de crescimento dos meios de pagamentos aumenta de μo para μ1, como
indicado na Figura 18. A taxa de inflação aumenta instantaneamente de πo = μo para π1 =
μ1, e o nível de preços dá um pulo para uma nova trajetória, em que a taxa de crescimento
é mais elevada que anteriormente. Observe-se que o pulo do nível de preços no instante to
é factível, pois os preços são flexíveis. Em outras palavras, eles podem se ajustar
instantaneamente quando as condições da economia mudam. A nova taxa de expansão
monetária não produz
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Figura 18. Ajustamento no Modelo de Previsão Perfeita a uma Mudança na Política | Monetária |
lunes, 17 de diciembre de 2012
Preços Flexíveis - VII
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Figura 17. Diagrama de Fases do Modelo de Previsão Perfeita |
domingo, 16 de diciembre de 2012
Preços Flexíveis - VI
A primeira é a equação de demanda agregada, e a segunda equação é a curva de
Phillips, que já vimos anteriormente na seção que trata do modelo com expectativas
adaptativas. A terceira equação supõe previsão perfeita, no sentido de que a taxa de
inflação esperada é igual à taxa de inflação observada. esta hipótese implica, de acordo
com a curva de Phillips, que o produto real será sempre igual ao produto potencial da
economia:
sábado, 15 de diciembre de 2012
Preços Flexíveis - V
Figura 15 ilustra o efeito de um choque de oferta. Suponha que a curva de oferta
agregada desloca-se de SoSo para S1S1, em virtude da ocorrência de um fato não
antecipado pelos agentes econômicos. Nestas circunstâncias, o nível de preços sobe de po
para p1, e a renda real cai de y para y1.
A Figura 16 ilustra o efeito de um choque de demanda no sistema. Admita-se que a
quantidade nominal de moeda aumentou além daquilo que era previsto. A curva de
demanda desloca-se de DoDo para D1D1. O efeito desta mudança é aumentar o nível de
preços de po para p1, e o nível de renda real de y para y1.
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Figura 15. Efeito de um Choque de Oferta Não Antecipado |
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Figura 16. Efeito de um Choque de Demanda Não Antecipado |
viernes, 14 de diciembre de 2012
Preços Flexíveis - IV
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Figura 14. Efeito de Políticas Antecipadas |
b) As políticas monetária (m) e fiscal (f) que são antecipadas afetam apenas o nível de preços;
c) As componentes não antecipadas das políticas monetária (vt) e fiscal (η t) afetam tanto a renda real como os preços;
d) Os choques de oferta (ut) e de demanda (ε t) afetam os preços e o produto real da economia.
A Figura 14 ilustra o efeito de uma política monetária (ou fiscal) que é antecipada. Admita-se que a curva de demanda agregada desloca-se de DoDo para D1D1, em virtude de um aumento antecipado da quantidade nominal de moeda. Os agentes econômicos deslocam a curva de oferta agregada de SoSo para S1S1, pois antecipam que os preços irão aumentar. O nível de renda real permanece inalterado em y , e o nível de preços aumenta de po para p1.
jueves, 13 de diciembre de 2012
Preços Flexíveis - III
martes, 11 de diciembre de 2012
lunes, 10 de diciembre de 2012
Preços Flexíveis - I
A primeira equação é a equação de demanda agregada. Seus argumentos são o
nível de liquidez real da economia, a taxa de inflação esperada, e a variável de política
fiscal, aqui representada pela letra f. A taxa de inflação esperada é aquela antecipada no
período t-1, para o período t+1. A segunda equação é a curva de Phillips do modelo. A
terceira e a quarta equações, são as equações das políticas monetária e fiscal. Admite-se,
por simplicidade, que elas têm como objetivo atingirem, em média, os valores f e m. As
duas últimas equações dizem respeito à formação de expectativas: os níveis de preços
esperados para os períodos t+1 e t, no período t-1, são as esperanças matemáticas dos
respectivos níveis de preços, da distribuição condicionada pela informação disponível no
período t-1.
domingo, 9 de diciembre de 2012
Dinâmica e Equilíbrio Macroeconômico com Expectativas Racionais
sábado, 8 de diciembre de 2012
Mudança na Política Fiscal - III
a) A mudança na política fiscal afeta, no curto prazo, a taxa de inflação. No longo prazo, a taxa de inflação independe da política fiscal.
b) O nível de preços depende da política fiscal. Com o aumento dos gastos do governo, a taxa de juros real da economia aumentará e, consequentemente, a taxa de juros nominal. O nível de liquidez real diminuirá, através da mudança do patamar da trajetória do nível de preços.
c) O multiplicador dos gastos do governo no longo prazo é igual a zero, havendo crowding-out completo. No curto prazo ele é positivo, pois quando o dispêndio do governo aumenta, a renda real cresce. Depois de algum tempo este aumento dos gastos do governo provoca uma queda no produto real, e o surgimento de capacidade ociosa na economia. Logo, para alguns períodos, o multiplicador dos gastos do governo é negativo.
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jueves, 6 de diciembre de 2012
Mudança na Política Fiscal - II
O aumento dos gastos do governo no momento to colocará a economia, neste
instante, no ponto A, onde o nível de renda real e a taxa de inflação cresceram. O nível de
renda real continuará a crescer por algum tempo, e depois começará a decrescer, e através
de um processo cíclico irá terminar no nível do produto potencial. A taxa de inflação, por
sua vez, aumentará até um certo momento, e então através de uma trajetória oscilatória
terminará por alcançar a taxa de longo prazo, igual à taxa de expansão monetária.
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Figura 12. Dinâmica de Ajustamento a Mudanças na Política Fiscal |
miércoles, 5 de diciembre de 2012
Mudança na Política Fiscal - I
Admita-se que a partir do período to o nível de gastos do governo, por unidade de
tempo, aumenta de fo para f1, como indicado na Figura 11. Este aumento dos gastos do
governo desloca a curva de demanda agregada, acarretando inicialmente um aumento no
produto real e na taxa de inflação. Esta nova posição de equilíbrio de curto prazo não
corresponde a um equilíbrio de longo prazo, pois a taxa de inflação esperada não coincide
com a taxa de inflação efetivamente observada.
A Figura 12 descreve a dinâmica de
ajustamento do modelo. Admita-se que inicialmente a economia encontrava-se no ponto
E, de equilíbrio de longo prazo. Como a taxa de expansão monetária não se alterou, a
economia acabará por voltar ao ponto E.
martes, 4 de diciembre de 2012
Mudança na Política Monetária - IV
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Figura 10. As Trajetórias de Ajustamento da Taxa de Inflação do Produto Real e do Nível | de Preços: Mudanças da Política Monetária |
lunes, 3 de diciembre de 2012
Mudança na Política Monetária - III
a) Não se deve esperar uma correlação forte entre a taxa de inflação e a taxa de expansão
monetária no curto prazo, pois para uma taxa de crescimento mais elevada da base
monetária, a taxa de inflação apresenta várias fases: na primeira ela está subindo,
depois ela começa a diminuir, para em seguida entrar num período em que ela segue
um padrão cíclico, até atingir o novo equilíbrio de longo prazo.
b) O patamar da inflação, ou seja, a taxa de inflação no longo prazo, calculada por uma
média de taxas que cobrem uma fase cíclica da economia, é determinada pela taxa de
crescimento dos meios de pagamentos.
c) A conseqüência inicial de uma mudança na política monetária, através de uma elevação
do ritmo de expansão da moeda, é o aquecimento da economia. Todavia, em períodos
posteriores, esta mudança de política monetária irá acarretar fases de capacidade ociosa
na economia. Portanto, não se pode afirmar com base na análise de fatos isolados, de
períodos em que a economia apresenta capacidade ociosa, que a inflação não é de
demanda. A dinâmica da economia pode confundir o observador menos sofisticado,
que pretenda enxergar através da fotografia tirada num dado instante, ao invés de
proceder uma análise cuidadosa do filme que conte toda a história do processo
inflacionário.
d) A mudança da política monetária fará com que a trajetória do nível de preços mude não
somente de inclinação, como aconteceria se no longo prazo a reta tracejada da Figura
10 fosse o novo caminho do nível de preços, mas também de patamar. Com efeito, se tal fato não acontecesse, a liquidez real da economia continuaria no mesmo nível da
época que antecedeu a mudança da política monetária. Como a taxa de expansão
monetária mais elevada, corresponde a uma taxa de juros nominal maior, a liquidez real
da economia deve diminuir depois do período de ajustamento. Daí, a mudança no
patamar do nível de preços.
domingo, 2 de diciembre de 2012
Mudança na Política Monetária - II
Quando a política monetária muda, as duas retas π = 0 e y = 0 deslocam-se de
suas posições iniciais (não desenhadas na Figura 9) para as posições em que elas passam
pelo novo ponto de equilíbrio de longo prazo ( y = y e π = μ ) 1 . O ponto Eo encontrase
agora na região em que a trajetória da taxa de inflação e do produto real se dará no
sentido nordeste. Inicialmente o produto real e a taxa de inflação aumentarão. Observe-se
que a taxa de inflação começa a aumentar lentamente, depois ultrapassa o seu valor de
equilíbrio de longo prazo (fenômeno conhecido na literatura em inglês pelo nome de
overshooting), continuando a aumentar, até que atinge seu máximo, para em seguida
começar a diminuir, em direção ao seu equilíbrio de longo prazo. A Figura 9 foi desenhada
supondo-se que as raízes da equação diferencial de segunda ordem são números
complexos conjugados, de sorte que a trajetória de ajustamento é cíclica.
O produto real da economia inicialmente, com o aumento do ritmo da expansão
monetária, cresce. A partir de um certo ponto ele começa a declinar, e a economia passa a
operar durante certo tempo com capacidade ociosa.. Eventualmente, através de um
processo cíclico a economia volta ao nível de pleno emprego.
A Figura 10 descreve as trajetórias de ajustamento da taxa de inflação, do produto
real e do nível de preços, e as seguintes propriedades deste modelo devem ser salientadas:
Figura 9. Dinâmica do Ajustamento : A Mudança na Política Monetária
sábado, 1 de diciembre de 2012
Mudança na Política Monetária - I
Imagine-se que até o período to a taxa de expansão monetária era igual a μo. Neste
momento o Banco Central muda a política monetária, e passa a expandir os meios de
pagamentos a uma taxa igual a μ1, como indicado na Figura 8. Suponha-se ainda que
inicialmente a economia encontrava-se em equilíbrio de longo prazo, com o produto igual
ao produto potencial, e a taxa de inflação igual a taxa de crescimento da oferta monetária
(π=μo), como no ponto Eo da Figura 9.
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Figura 8. Mudança na Política Monetária |
viernes, 30 de noviembre de 2012
Análise do Modelo no Plano π-y - Part 2
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Figura 6. A Dinâmica da Taxa de Inflação |
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Figura 7. A Dinâmica do Produto Real e da Taxa de Inflação |
jueves, 29 de noviembre de 2012
Análise do Modelo no Plano π-y - Part 1
Na Figura 5, as combinações de π e y para os quais o produto real se mantém
constante estão representadas pela reta y = 0. Nos pontos abaixo desta reta o produto real
aumenta, e para os pontos acima da reta, o produto real diminui, como indicam as setas.
A Figura 6 descreve a dinâmica da taxa de inflação. As combinações do produto
real e da taxa de inflação para os quais a taxa de inflação é constante estão representadas
na reta π = 0. Esta reta tem uma inclinação maior do que a reta y = 0. Nos pontos abaixo
da reta π = 0, a inflação aumenta; nos pontos acima da reta a inflação diminui. As setas na
Figura 7, indicam, em ambos os casos, o que acontece com a taxa de inflação.
A Figura 7 descreve a dinâmica do produto real e da taxa de inflação quando a
economia não está em equilíbrio de longo prazo. Esta figura é o resultado da superposição
das Figuras 5 e 6. As setas indicam os movimentos possíveis de duas variáveis, π e y, do
modelo. Por exemplo, nos pontos que estão simultaneamente abaixo das retas
π = 0 e y = 0, a trajetória de π e y se dará no sentido nordeste.
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Figura 5. A Dinâmica do Produto Real |
miércoles, 28 de noviembre de 2012
Especificação e Análise de Estabilidade do Modelo - I
admitindo-se que a taxa de crescimento da quantidade de moeda é constante (D=0). Este sistema reduz-se, portanto, a duas equações diferenciais de segunda ordem nas variáveis y e π:
martes, 27 de noviembre de 2012
Especificação e Análise de Estabilidade do Modelo - I
A primeira equação é a equação de demanda agregada: o produto real (y) depende
da liquidez real (m-p), da taxa de inflação esperada (πe) e da política fiscal, aqui
representada pela letra f. Os parâmetros α e β são positivos. Quando f representar gastos
do governo γ será positivo, e quando f representar impostos γ será negativo.
A segunda equação do modelo é a curva de Phillips: a taxa de inflação (π) depende
da taxa esperada (πe) e do hiato do produto ( y − y ). A letra y representa o produto
potencial da economia, e δ é um parâmetro positivo.
A terceira equação é o mecanismo de expectativa adaptativa de formação de
previsão, para variáveis contínuas, pois estamos supondo que todas as variáveis do modelo
são contínuas.
Para resolver o modelo, começamos por combinar a segunda e a terceira equação,
obtendo-se:
onde μ=Dm e, por definição, π=Dp. Este sistema de duas equações pode ser escrito em
notação matricial. Isto é:lunes, 26 de noviembre de 2012
Dinâmica e Equilíbrio Macroeconômico com Expectativas Adaptativas - II
Esta expressão mostra, para variáveis contínuas, o fato já mencionado anteriormente de que a previsão do próximo período é corrigida em função do erro cometido no passado.
domingo, 25 de noviembre de 2012
Dinâmica e Equilíbrio Macroeconômico com Expectativas Adaptativas - I
onde λ é um parâmetro compreendido entre zero e um. Por simples manipulação algébrica este mecanismo pode ser escrito como:
mostrando um outro ângulo de se olhar este mecanismo: a previsão para o próximo período é igual a uma média ponderada dos valores passados, com pesos declinando geometricamente. Quanto mais próximo de zero for λ, mais importante o passado recente para se prever o futuro. Em notação mais compacta:
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